Para comemorar o seu 25º aniversário, o grupo Dourogás promoveu a conferência “O Gás Natural no Desenvolvimento Regional e na Transição Energética”. No Palácio da Bolsa, líderes empresariais e governantes discutiram o papel fundamental do Gás Natural no desenvolvimento económico, social e ambiental do País.
O Gás Natural como potenciador do Desenvolvimento Regional e elemento central da Transição Energética. Foi este o mote do evento Oporto Meeting promovido no passado dia 11 de setembro pelo Grupo Dourogás, e que decorreu no âmbito do encontro da IGU – International Gas Union, que se realizou no Porto, entre os dias 11 e 13.
No Salão Árabe do Palácio do Bolsa, a conferência “O Gás Natural no Desenvolvimento Regional e na Transição Energética” lançou um olhar sobre o futuro da revolução energética que se está a desenrolar um pouco por todo o mundo, refletindo muito particularmente sobre o percurso de Portugal neste capítulo.
Simultaneamente, prestou tributo ao 25º aniversário do Grupo Dourogás e a uma história empresarial dedicada à inovação, ao progresso regional do País e ao desenvolvimento da economia nacional, através do lançamento de novas e mais eficientes e competitivas soluções energéticas e de mobilidade.
Numa tarde de trabalhos repleta de intervenções de governantes, líderes empresariais e especialistas – nacionais e internacionais – do sector energético, foi possível refletir sobre o papel do Gás Natural perante os gigantescos desafios assumidos internacionalmente, com o Acordo de Paris, e que têm como objetivo o combate urgente às alterações climáticas e a procura de fontes de energia alternativas.
Gás Natural, “a energia que nos vai segurar” na Transição Energética
Estes são os desígnios da economia portuguesa rumo à Descarbonização, como lembrou o Secretário de Estado Adjunto e da Mobilidade, José Mendes, na sessão de abertura da conferência:
“Aquilo que nós fizermos na próxima década 2020-30 vai ser absolutamente crítico para se atingir os objetivos em 2050”, nomeadamente a neutralidade carbónica. O governante recordou que, “desde 2005, a inversão da tendência de crescimento das emissões de dióxido de carbono se deve, em grande parte, ao contributo inestimável do Gás Natural no nosso sistema elétrico”.
Nesta fase de Transição Energética, e “enquanto o sistema elétrico não estiver completamente maduro, precisamos de Gás Natural”. Acrescentou, lançando o repto à plateia: “Ainda têm tempo suficiente para investir e para rentabilizar os vossos ativos, porque claramente esta é a energia que nos vai segurar” até que soluções como o Hidrogénio estejam estabilizadas, que os níveis de armazenamento do sector elétrico sejam satisfatórios e seguros, e que as energias alternativas possam substituir definitivamente os combustíveis fósseis.
Por isso, o Gás Natural tem papel de destaque na Transição Energética. Não por acaso, há já uma década, o grupo apostou no desenvolvimento de uma rede de postos de Gás Natural Veicular (GNV) e que é hoje vital para o sector empresarial, para os veículos pesados e o transporte público e profissional. Por um lado, como sublinhou Nuno Moreira, CEO do grupo Dourogás, na sua intervenção de boas-vindas, garante “melhor desempenho económico”, já que permite que as mercadorias sejam mais competitivas; por outro, assegura “melhor desempenho ambiental”, ao reduzir as emissões de carbono e permitir incorporar gases renováveis – uma aposta que o grupo Dourogás está a fazer, ao distribuir gás parcialmente produzido a partir de resíduos urbanos.
Uma solução que, aliás, tem permitido ao município anfitrião desta conferência, o Porto, reduzir a sua pegada ecológica. Desde 2009, como anunciou o vice-presidente da Câmara Municipal do Porto, Filipe Araújo, o município já reduziu em 26% as emissões de CO2 (objetivo é uma redução de 50%). Para esta meta tem contribuído o abastecimento de GNV a 80% da frota da STCP (Sociedade de Transportes Coletivos do Porto), pela Dourogás – a par de outras medidas e aposta nas energias renováveis.
Melhor economia e melhor ambiente
Este é caminho sustentável e inovador que o grupo Dourogás, em 1994, se comprometeu a trilhar, quando nasceu pelas mãos de alguns empresários e das autarquias dos municípios do Interior Norte de Portugal que ficaram excluídos da primeira concessão de gás natural. Na sua intervenção de boas-vindas, Nuno Moreira, CEO do grupo Dourogás, lembrou os benefícios económicos e sociais da construção de redes de distribuição de gás natural neste território. “Quando o Gás Natural chega a uma nova localidade, traz melhores condições económicas”, porque reduz gastos com a fatura energética a empresas e famílias, “melhor acesso a energia”, “mais segurança”, “menores emissões”, “melhor qualidade de vida”.
Uma constatação também feita pelo orador principal, Daniel Bessa. Apoiando-se num mapa de Portugal que dava nota da distribuição geográfica desigual da rede de gás natural, lembrou que o “Estado Central não chegou” a zonas mais periféricas do País, sobretudo o Nordeste e o Sudeste, territórios de “gente abandonada, que estava longe”. Atualmente, são mais de três dezenas os municípios servidos pela rede da Dourogás e que contam com cerca de 350 mil habitantes. “25% da população consome hoje Gás Natural e tem uma fatura energética média de 30 euros, metade do que antes”, calculou o economista. Tão importante foi também a chegada de Gás Natural aos parques industriais da região. “Falar de energia é falar de custo, por isso é muito importante para a indústria, sobretudo quando se pensa em indústria pesada. O simples facto de haver Gás Natural é condição de atratividade para algumas indústrias”, explicou Daniel Bessa, que, não especificando o município, se referiu a um parque industrial que nasceu só depois da chegada do Gás e que, atualmente, já emprega mais de 15% da população ativa dessa autarquia.
Gás Natural significa poupança para as famílias, mas também para as empresas. E significa atração e retenção de pessoas e de investimento e, por isso, desenvolvimento regional. “Tiro o chapéu a um grupo que, substituindo-se ao Estado Central, pelas minhas contas, já investiu 170 milhões de euros líquidos a fazer chegar Gás Natural a esta região”, afirmou o antigo ministro da Economia. Por isso, acrescentou, “tenho dificuldade em perceber porque alguns destes projetos, em zonas de baixa densidade, não possam ser candidatos a fundos da União Europeia. Era importante apoio ao financiamento para estes projetos”.
Mirandela e Arcos de Valdevez: Case Studies de sucesso
Na terceira vaga de investimento do Grupo Dourogás, através da sua participada Sonorgás, na construção de redes de distribuição de gás, estão já abrangidos 34 municípios do Interior Norte.
Municípios que estão, hoje, economicamente mais desenvolvidos, mais coesos socialmente, porque, até eles, chega Gás Natural – como bem ilustram as autarquias de Arcos de Valdevez e de Mirandela, case studies analisados nesta conferência por quem bem os conhece, os seus autarcas.
O presidente da Câmara de Arcos de Valdevez, João Manuel Esteves, foi um dos participantes do primeiro painel, dedicado ao Desenvolvimento Regional, e deixou testemunho do impacto da chegada do Gás Natural ao seu município, servido por 80 quilómetros de rede Sonorgás: “Não ter estado na concessão [do Estado] é uma dupla felicidade. Primeiro, porque temos Gás Natural há mais de 15 anos; e, segundo, porque se fizesse parte da concessão provavelmente ainda não teria rede de distribuição de Gás Natural, como acontece em concelhos vizinhos”, congratulou-se o autarca. “O que parecia um fatal destino, acabou por ser uma sorte”, reforçou, sublinhando a poupança nos encargos com a energia para as famílias de Arcos de Valdevez. “E se é bom para as pessoas, também o é para as empresas, sobretudo aquelas que consomem muita energia devido ao seu processo produtivo”, especificou José Manuel Esteves. A disponibilidade de gás permitiu atrair empresas, o que criou emprego e levou ao aumento do rendimento das famílias daquela região. “O que por sua vez lhes deu melhores condições de vida. Se consigo oferecer isso, então, tenho pessoas no meu concelho”, concluiu o responsável, cuja ambição passa pela expansão da rede – apesar de existirem limites à mesma.
Também Júlia Sequeira, presidente da Câmara de Mirandela, onde a Sonorgás instalou 84 quilómetros de rede a partir de 2005, deu conta do ciclo virtuoso do Gás Natural, que projetou “benefícios a três níveis: económico, social e ambiental” no seu município – tanto para as famílias, como para as empresas (e, neste último caso, particularmente num sector tão caro à autarquia, a produção de alheira). “Esta indústria tem custos muito elevados com energia”, pelo que a chegada de Gás permitiu aligeirar a fatura energética, o que levou a “efeito de arrastamento” na economia regional, ao criar postos de trabalho e fixar pessoas no território. “Este é um sector que contribui para a coesão económica, para a coesão social e para a coesão ambiental”, sublinhou.
O bem-estar social como missão da atividade empresarial
Já António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, lembrou que todos os cidadãos devem ter igualdade no acesso à inclusão, um direito que foi assegurado, neste caso, por uma empresa privada, que fez garantir que “nenhuma pessoa ficaria de fora”. Para o desenvolvimento regional, referiu, há que ter em conta “4 T’s” determinantes: o talento (que tem de ser fixado); a tecnologia (onde tem que se investir); o território (que tem de se desenvolver); e a tolerância (que tem de ser exercida de forma igualitária em todo o país). Sem um ciclo virtuoso que tenha em conta estas variáveis, difícil será promover o desenvolvimento.
Luís Miguel Ribeiro, presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP), lembrou que “a atividade empresarial tem no seu foco o bem-estar das pessoas”. Uma missão que não deve ser esquecida perante o atual desafio do tecido de empresas: a digitalização da economia. “Um desafio que se coloca a todas as empresas, mas que é ainda maior para aquelas que estão no Interior”, tendo em conta os elevados custos de contexto a que estão expostas. Como tal, apelou, têm de ser criadas condições para atrair para estes territórios de baixa densidade empresas à altura deste desafio. “Porque não se conseguem instalar pessoas sem empresas. E não há desenvolvimento económico nem bem-estar social se não conseguirmos fixar pessoas”, refletiu.
Mais financiamento implica modelo bancário diferente
Mas para haver capacidade de investimento, é preciso haver financiamento. António Ramalho, presidente do Novo Banco, explicou que o processo de Transição Energética em curso “precisa de uma banca diferente”, porque “a evolução do modelo de economia circular” exige “alterações profundas nos conceitos de gestão” e, como tal, precisa de uma “filosofia de financiamento bancário” diferente, nomeadamente ao nível da avaliação de risco. “Uma lógica de amortização integral é incompatível com o conceito de economia circular”, referiu, tendo em conta que, neste modelo, a criação de valor é distribuída por vários agentes económicos.
Em tal contexto, “toda a área da Energia é absolutamente prioritária” para a banca nacional, nomeadamente para a instituição a que preside. “O Novo Banco é sobretudo um banco para empresas”, declarou o banqueiro, que considerou o Gás Natural como um “investimento interessante”, até por ser considerado “o único dos combustíveis fósseis que terá crescimento” no futuro.
Um potencial exponenciado pelo facto de o Gás Natural permitir a incorporação de componentes renováveis e, por isso, ser um vetor fundamental do processo de descarbonização. Os grandes grupos económicos da Energia estão, por isso, atentos e a investir, como veio dar provas o diretor comercial da BP Gas Europe SAU, Pedro Moliner Royo, como orador principal. Com o foco no biogás, a BP adquiriu ativos, em 2017, para a produção de combustíveis renováveis, “refletindo assim o compromisso de reduzir as emissões de dióxido de carbono”. Olhando para o mercado da Califórnia como exemplo (onde, das 2.400 fábricas de resíduos sólidos, 632 já produzem biogás), o responsável pela unidade de Gás da BP na Europa, reforçou as oportunidades que o Gás Natural promove: “Na Europa, temos de apontar a dois grandes temas: o transporte e a mobilidade”, apontou.
As oportunidades rumo à descarbonização
Problemáticas que foram abordadas no segundo painel de oradores, dedicado ao tema “O Gás Natural na Transição Energética”. Luís Bertrán, secretário-geral da IGU – International Gas Union, considerou que o Gás Natural oferece a “melhor e mais fácil alternativa”, e a mais “economicamente viável”, rumo à Descarbonização, uma vez que é a única energia capaz de fazer frente às intermitências que as energias renováveis sempre terão – quando não é ela própria renovável, afirmou o responsável, apontando para o biogás. “Atualmente, 90% do transporte mundial baseia-se em produtos petrolíferos. Pouco mais de 2% dos veículos são a gás, o que prova que temos um potencial imenso para crescer neste sector”, referiu Betrán. Mas, para tal, reforça, “é preciso ter um suporte regulatório” conveniente.
Sendo reconhecido o papel do Gás Natural nas próximas décadas, é altura de as empresas do sector “introduzirem a sua atividade e os seus planos de negócio naquele que será o próximo quadro plurianual” da União Europeia, visto estarmos praticamente em período de transição de programas, alertou Fernando Freire de Sousa, presidente da Comissão de Coordenação da Região Norte (CCDRN). “Este é o momento. Os empresários têm aqui a oportunidade de fazerem chegar a sua mensagem, de acordo com a sua agenda” relativamente à forma como consideram que os fundos comunitários podem ser organizados para melhor responderem aos desafios rumo à Descarbonização.
Nuno Lacasta, presidente do Conselho Diretivo da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), frisou, por seu turno, que Portugal “está preparado. O país já sabe onde quer chegar em 2030, 2040, 2050”. Por isso, o sector do Gás Natural deve assumir-se como um player aliado da Transição Energética. “O Gás Natural já foi essencial na transição que nos trouxe até aqui. O interessante é concluir que o Gás Natural também vai ser central na Transição Energética atual.” Até porque para muitos sectores, como a indústria, “será sempre o combustível de escolha. Não há outra alternativa”, apontou.
A revolução do GNV
João Filipe Jesus, CEO da Dourogás GNV, apontou também a importância do Gás Natural na mobilidade. “No Grupo Dourogás, temos vindo a prosseguir uma estratégia de posicionamento no mercado no sentido de possibilitar às pessoas e aos agentes económicos beneficiarem do duplo benefício do Gás Natural – económico e ambiental – quando, na verdade, ainda não temos a magnitude exata do que se pode impactar no poder de compra das pessoas”, afirmou, exemplificando que, numa viagem entre Lisboa e Porto, um carro ligeiro movido a GNV consumirá apenas 15 euros deste combustível. Uma realidade que, transportada para o contexto do transporte pesado, pode significar uma poupança anual “entre 20 mil a 25 mil euros” em combustível, por veículo. “Ganhos nada despicientes em matéria de resultados empresariais”, concluiu.
Além disso, apontou o responsável da Dourogás GNV, o Gás Natural, pelas suas qualidades, pode ter um “papel capital e complementar à mobilidade elétrica”. O futuro não tem apenas uma via, lembrou.
“Porque razão Portugal não pode liderar um movimento para se atingirem níveis semelhantes àqueles que já são observados na Suécia, onde cerca de 40% do Gás Natural produzido é renovável?”, questionou. Com uma presença significativa no sector do transporte público de passageiros, no transporte pesado de mercadorias, mas também de resíduos sólidos, e no sector da limpeza urbana, a Dourogás GNV é um exemplo de que tal futuro está ao alcance, e bem próximo – como ilustra o projeto de inovação mundial que o Grupo Dourogás tem implementado no concelho de Mirandela. Aí, a Dourogás produz, a partir dos resíduos urbanos daquela população e através de um processo de degradação anaeróbica da matéria orgânica, um biogás enriquecido – o biometano – que, depois, é injetado como combustível numa parte da frota de veículos de transporte da Resíduos do Nordeste. Uma energia renovável, limpa e economicamente rentável e sustentável.
Bruno Veloso, membro da Comissão Executiva do FAI – Fundo de Apoio à Inovação, e que conta com alguns projetos de inovação mundial ‘made in Portugal’ no seu portefólio aponta para a produção de biometano como “uma aposta da nova Transição Energética”. Na atual matriz energética, referiu o gestor do FAI, é preciso encontrar soluções de armazenamento, numa época “em que ainda é necessária a existência de centrais elétricas”. E, nesse ponto, o Gás Natural tem papel fundamental a cumprir. “Foi há pouco tempo notícia que Portugal esteve 19 dias sem recorrer do carvão [para a produção de energia elétrica]. Mas tal não seria possível se não fosse o Gás Natural. Quem garantiu o backup do sistema foi o Gás Natural.”
E se é certo que o caminho ainda está no início, já há algumas certezas: “Ainda há muito que trabalhar no sector da produção de combustíveis avançados, como o biogás. Mas o GNV é claramente uma alternativa”, declarou o gestor do FAI, cuja intervenção antecedeu um painel exclusivamente dedicado à apresentação do trabalho desempenhado pela IGU e pelos seus diferentes comités internacionais, que monitorizam, mundialmente, o Gás Natural em diferentes segmentos – Doméstico, Industrial e no Transporte.
Dourogás, um grupo de futuro
João Bernardo, diretor-geral de Energia e Geologia, na sessão de encerramento da conferência promovida pelo grupo Dourogás, recordou que “esta Transição Energética começou a ser desenhada há muitos anos”, com “a introdução do Gás Natural, em 1997”. Desde logo, assumiu-se como “uma nova fonte energética, competitiva, de fácil acesso, segura e limpa”, declarou, acrescentando: “É, sem discussão, a energia fóssil mais limpa que temos.”
O responsável da Direção-Geral de Energia e Geologia falou em “papel incontornável do Gás Natural para o aumento de competitividade do território” e para a promoção de um “maior desenvolvimento regional” – um contributo, como fez questão de referir, “reconhecido pela União Europeia”.
Já a secretária de Estado do Desenvolvimento Rural, Maria do Céu Albuquerque, no discurso de encerramento dos trabalhos, optou por destacar o contributo do Grupo Dourogás “para aquela que é sua responsabilidade social, preconizada no programa Portugal 2020-30, e que estabelece como desígnios o desenvolvimento económico, social e ambiental. Esta é uma empresa fundamental para o desenvolvimento do País”, reforçou. É para empresas como a Dourogás, “que vive 25 anos e é capaz de acompanhar os tempos e estar à frente, que faz sentido continuar a desenhar as melhores políticas”, notou.
O Gás Natural é presente, mas também é futuro, mostrou esta conferência, num caminho que não terá de ser de soluções únicas – assim se entenda apostar nele. Fundado em 1994, o Grupo Dourogás escolheu como slogan para este ano: “Há 25 anos a inovar”, numa altura que tem em marcha um plano de investimento de 100 milhões de euros. Todos os dias, assume como missão trabalhar em prol da coesão nacional e do estímulo ao crescimento económico com base na procura de soluções inovadoras e ambientalmente sustentáveis.